'90 milhões em ação, para frente Brasil do meu coração'. Expressões ufanistas como essa embalaram as vitórias da Seleção em campo e os interesses do governo militar. Em 1970, o Brasil, presidido por Emiliano Médici, vivia o auge da repressão com o AI-5. O futebol foi o caminho mais curto para a inflamação do nacionalismo. A Copa do México foi aparelhada pela ditadura, com a presença, inclusive, de militares na delegação brasileira.
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